Regina Negri Pagani Nadia Véronique Jourda Kovaleski João Luiz Kovaleski (Organizadores) Baixar PDF ISBN: 978-65-88580-19-6DOI: 10.47573/aya.88580.2.14Enviado em: 28/02/2021Publicado em: 05/04/2021 Prefácio Em uma universidade que busca a condição de universidade de classe mundial, como ocorre nesta Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), pautar a discussão dos desafios à internacionalização é inevitável e urgente. A internacionalização exige sistemas educacionais integrados e relações universitárias afora das nações. Com o Tratado de Bolonha, assinado por diversos ministros da educação de países europeus em 1999, tais sistemas, naquele continente, mas não exclusivamente, ganharam similitudes em seus contornos. As transmutações encontram-se em curso de forma acelerada, produzindo uma espécie de linguagem educacional universal. Nas universidades brasileiras o processo é eivado por dificultadores, sendo as barreiras impostas pelo não domínio da língua inglesa e da restrição ao convívio em outras culturas, os mais preponderantes. Como limite, a mobilidade acadêmica e docente, para além das fronteiras do Brasil, é comprometida em medida significativa. Consequentemente, os principais centros de pesquisa do mundo ficam mais distantes. Neste contexto, a interculturalidade tornou-se um ativo intangível fundamental, não apenas para as melhores universidades brasileiras atingirem a condição de universidades de classe mundial, mas para que o país avance no processo de mundialização que está dado (ou imposto?). Com efeito, tem-se na interculturalidade uma competência necessária aos atores que fazem a interlocução com um mundo que está se tornando sem fronteiras. Como sabido, a formação proporcionada nas nossas IES, principalmente nas universidades públicas, produz a formação das melhores mentes de nosso país. Quando esta formação é complementada nos melhores centros de ensino e pesquisa do mundo, o egresso, com o rompimento das barreiras da língua e cultura, tende a apresentar patamares de conhecimento mais elevados e compatíveis com as demandas dos tempos modernos. No processo da internacionalização, de forma transversal, a inteligência cultural (cross cultural skills), que é a capacidade de interagir em distintos ambientes culturais, possibilitando o estabelecimento de objetivos passíveis de consecução, com taxas de sucesso ampliadas e riscos diminuídos no processo proposto, necessita ser transmitida pelas IES também aos estudantes. A pergunta subjacente é: como proporcionar aos estudantes conhecimentos que permitam transformar as diferenças culturais em diferencial estratégico? Evidentemente que uma questão complexa e cingida de elevado grau de subjetividade, como a colocada, não apresenta uma resposta definitiva. Não obstante, certamente, avanços importantes na discussão são produzidos com a obra “Inteligência cultural: contribuições da mobilidade acadêmica internacional”. Organizado por Regina Negri Pagani, Nadia Veronique Jourda Kovaleski e João Luiz Kovaleski, pesquisadores qualificados e com vasta experiência internacional, pertencentes ao quadro do Câmpus Ponta Grossa da UTFPR, a obra adentra no sinuoso caminho daqueles que, em sua formação, fizeram uso desta mobilidade. Desnudar a mobilidade e, por extensão, a construção da interculturalidade, numa universidade que quer ser internacional, situada num país no qual a maioria das organizações que buscaram tal intento falharam por barreiras culturais é, por certo, um avanço necessário. Com a obra mostrando como é possível interagir eficazmente com indivíduos de históricos culturais diferentes, ganha o debate a UTFPR, as IES e o Brasil. Luiz Alberto Pilatti Share on facebook Share on twitter Share on linkedin Share on whatsapp Share on email Sobre o Livro Organizadores Colaboradores Sobre o Livro ISBN: 978-65-88580-19-6 Título: Inteligência cultural: contribuições da mobilidade acadêmica internacional Formato: Livro Digital (PDF) Veiculação: Digital DOI: 10.47573/aya.88580.2.14 Organizadores Regina Negri Pagani é graduada em Administração de empresa (UEM); mestra em engenharia de produção (UTFPR-PG); doutora em engenharia de produção (UTFPR-PG) com período sanduíche na UTC – Universités Sorbonne – França. Atualmente é professora na UTFPR – PG. Nadia Véronique Jourda Kovaleski possui graduação em Licence Portugais Mention Français Langue Etrangère – Universite Lumiere Lyon 2 (França). É mestre em Ciências Sociais Aplicadas pela UEPG e doutora em Tecnologia (UTFPR-CT) com período sanduíche na UTC – Universités Sorbonne – França Atualmente é professora da UTFPR – PG. João Luiz Kovaleski possui graduação em Engenharia Industrial Eletrônica (UTFPR-CT), graduação em Tecnologia em Automação Industrial – Université de Grenoble I; mestrado em Informática Industrial (UTFPR); DEA em Sistemas Eletrônicos no Institut Politechnique de Grenoble (INPG) e doutorado em Instrumentação Industrial – Universite de Grenoble I. Atualmente é professor da UTFPR-PG. Colaboradores Annelíesi Lopes da Silva – Engenheira Química pela UTFPR, foi Coordenadora do Grupo Gestor de Alimentos e Bebidas na III SAEQ, da UTFPR. Camila F. Goilevicz Quintino – Bacharel em Engenharia de Produção pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Campus Ponta Grossa, fez parte da sua graduação na Univeristy of Portsmouth, no Reino Unido, entre os anos de 2014-2015 por 13 meses. Durante o intercâmbio desenvolveu um trabalho na de logística dos parques eólicos de energias renováveis, tendo o país fortes pesquisas nessa área. No Brasil desenvolveu uma pesquisa na área de planejamento e controle da produção e participou como voluntária na Aiesec. Atuou como trainee na Tata Consultancy Services (TCS) e atualmente é analista funcional junior de SAP na mesma empresa. Crislaine Vieira Farago – Graduada em Tecnologia em Alimentos pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Ponta Grossa. Participou do Programa Ciências sem Fronteiras no período de 2013/2014, tendo a oportunidade de realizar um período de sua graduação na Università degli Studi di Padova, durante seu intercâbio também realizou estágio no laboratório de microbiologia, do Departamento de Agronomia, Animais, Alimentos e Recursos Naturais e Ambientais (DAFNAE) da mesma instituição. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação de Ciência e Tecnologia de Alimentos, na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Debora Deah – Professora Universitária dos cursos de Engenharia Civil e Elétrica nos Centros Universitários Estácio e Claretiano. Especialista em Engenharia de Produção e em Engenharia de Elétrica pela Universidade Cândido Mendes. Mestranda em Física pela Universidade Federal de Roraima (UFRR). Graduada em Engenharia Eletrônica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná,Campus Ponta Grossa. Graduação sanduíche na Anglia Ruskin University, em Cambridge- UK, Beng Electronics. Douglas Rafael Costa Barduco – Possui graduação em Engenharia Mecânica pela UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Ponta Grossa, com período sanduíche na Budapest University of Technology and Economics (BME) no curso de