Ciências Exatas e da Terra

Utilização da pesquisa no ensino da química

Autor: Robson Cardoso de Freitas ISBN 978-65-5379-269-2 DOI: 10.47573/aya.5379.1.150 N° páginas: 71 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 24-07-2023 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Baixar Livro Sobre o Livro Sobre o Autor Sobre o Livro Nas últimas décadas, a educação tem sido o cerne das discussões em âmbitos educacionais e acadêmicos, suscitando questionamentos sobre a interseção entre teoria e prática no processo de ensino. A relevância desta temática ganha destaque, sobretudo, no ensino superior de química, onde a compreensão da ciência e a formação de futuros profissionais são aspectos indissociáveis. É neste contexto que emerge o presente estudo, pautado na busca por uma educação química cada vez mais enriquecedora e alinhada com as necessidades da sociedade.O objetivo central desta obra é desvendar a importância da utilização da pesquisa como ferramenta indispensável no ensino da química no contexto do ensino superior. Para tanto, adotamos uma metodologia descritiva e qualitativa, ancorada em uma revisão bibliográfica minuciosa, compreendendo fontes consagradas, tais como o Google Acadêmico, Scielo, revistas de educação e livros de renomados pesquisadores.Os resultados obtidos a partir deste estudo são reveladores e esclarecedores. A pesquisa em sala de aula apresenta-se como uma estratégia promissora, estabelecendo vínculos sólidos entre a teoria e a prática, desafiando docentes e discentes a se tornarem verdadeiros parceiros na busca do conhecimento. A educação química, por sua vez, transcende os muros das instituições de ensino e invade as escolas, faculdades e universidades, alicerçando-se como um campo fundamental para a compreensão do processo de aprendizagem da química.Dentre os tópicos abordados neste estudo, destaca-se a necessidade premente de atualização das competências dos professores envolvidos no ensino de química, destacando-se a relevância de um planejamento estratégico com uma linguagem acessível que promova o entendimento pleno dos conteúdos por parte dos alunos. Nesse sentido, a participação ativa do estudante no processo de ensino e aprendizagem surge como uma das abordagens mais eficazes.A utilização da pesquisa no ensino da química revela-se, portanto, uma ferramenta valiosa para a construção e reconstrução do conhecimento, intrinsecamente vinculada aos conteúdos e ao contexto no qual os alunos estão inseridos. Ao aproximar os acadêmicos do universo da pesquisa científica e divulgação, vislumbra-se um ensino de química mais dinâmico, interativo e enriquecedor.Conclui-se, portanto, que o ensino de química e a pesquisa científica estão indissociavelmente conectados, constituindo um binômio fundamental para o aprimoramento da educação. No intuito de proporcionar uma formação mais completa aos futuros profissionais da área, faz-se essencial o uso de ferramentas didáticas eficientes e a integração do conteúdo químico com assuntos interdisciplinares e específicos, como o estudo dos pesticidas, por exemplo, a fim de consolidar os alicerces do conhecimento.Assim, é com entusiasmo e dedicação que apresentamos este trabalho científico, esperando que ele suscite reflexões, debates e ações concretas que promovam a integração da pesquisa e da educação, elevando o ensino de química a patamares de excelência. Acreditamos que este seja apenas o ponto de partida para uma trajetória contínua e frutífera em prol do avanço do conhecimento científico e do desenvolvimento de uma educação cada vez mais enriquecedora e significativa para a sociedade como um todo.Boa leitura! Sobre o Autor Robson Cardoso de Freitas Possui graduação em Engenharia de Produção pelo Centro de Ensino Superior de Maringá (2021), graduação em Química pelo União das Instituições de Serviço, Ensino e Pesquisa (2006), especialização em Engenharia da Qualidade pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2008), especialização em Tratamento de minérios pela Universidade de São Paulo (2013), especialização em Metodologia de Ensino de Graduação pelo União das Instituições de Serviço, Ensino e Pesquisa (2007), mestrado em Engenharia industrial pela Universidad Europea del Atlántico (2022), curso-tecnico-profissionalizante em Química pelo Colégio Valribeira (2000) e curso-tecnico-profissionalizante em Mineração pela Escola Nossa Senhora Aparecida (2021). Atualmente é Gerente de Beneficiamento Mineral e PAEBM na empresa multinacional Mosaic Fertilizantes do Brasil e Professor de química do Governo do Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Engenharia de Minas, com ênfase em Tratamento de Minérios. Ler On-line

Utilização da pesquisa no ensino da química Read More »

Práticas em computação: desenvolvimento de aplicações e tecnologias em diversos contextos

Organizado por: Gislene Marengo Cusin José Osvano da Silva Marcos Grissi Pissolati Nairon Neri Silva Robson de Souza Resende ISBN 978-65-5379-173-2 DOI: 10.47573/aya.5379.2.157 N° páginas: 164 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 17-02-2023 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Baixar Livro Sobre o Livro Organizado por Sobre o Livro Caro leitor,É com grande satisfação que apresentamos o livro “Práticas em computação: desenvolvimento de aplicações e tecnologias em diversos contextos”. Este livro traz uma seleção de projetos de desenvolvimento de software que abrangem diferentes áreas de aplicação e tecnologias, todos com o objetivo de mostrar a diversidade de aplicações e desafios que a computação pode oferecer.Nos capítulos iniciais, você encontrará projetos que utilizam a mobilidade e a conectividade para criar aplicações úteis e inovadoras, como AMPORAL, um aplicativo móvel para ensino de álgebra linear, BluetoothCenter, um sistema de automação residencial, e FindPet, um aplicativo de rastreamento de animais domésticos.Já nos capítulos seguintes, você verá projetos que exploram a internet das coisas, como SmartCar, um sistema de controle veicular, e VAM, um aplicativo para gerenciamento de vans escolares e universitárias. Além disso, o livro também traz projetos que utilizam realidade aumentada para criar experiências de compra, como o ARClothes, e um portal para ensino e reforço de álgebra linear a distância.Os últimos capítulos deste livro apresentam projetos voltados para a educação, como o DiscalcMath, um aplicativo de aprendizagem matemática para pessoas com dificuldade ou discalculia, e PROENADE, um sistema web para simulados e questões do ENADE. Por fim, o livro encerra com o Vem de Doce, um aplicativo para confeitarias que promete tornar mais fácil o gerenciamento de encomendas e vendas.Esperamos que a leitura deste livro lhe traga novas ideias e inspirações para o desenvolvimento de software em diversas áreas e contextos.Desejamos a todos uma ótima leitura. Gislene Marengo Cusin José Osvano da SilvaMarcos Grissi PissolatiNairon Neri SilvaRobson de Souza Resende Organizado por Gislene Marengo Cusin Tecnóloga em Processamento de Dados e Mestre em Ciência da Computação. Trabalha no Ensino Superior desde 1999 em cargos de docência e coordenação de curso. Atualmente é coordenadora do curso de Ciência da Computação e do Núcleo de Estudos On-Line do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) de Barbacena-MG. José Osvano da Silva Especialista em Melhoria de Processo de Software pela Universidade Federal de Lavras (2010), graduado em Ciência da Computação pela Universidade Presidente Antônio Carlos (2006), Scrum Master Professional pela Scrum.org (2022) e Project Management Professional PMP/PMI (2011). Atualmente é Professor do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) e Arquiteto de Software na Meta Serviços e Informática S.A. Tem experiência na área de Arquitetura de Software, Gerencia de Projetos, Banco de Dados e Desenvolvimento de Software. Marcos Grissi Pissolati Professor com licenciatura em Matemática, Física e Desenho Geométrico, pela Faculdade de filosofia, ciências e letras ‘Mater Divinae Gratiae’ (1986). Especialização em ensino de 1 e 2 graus (1994). Especialização em Metodologia do Ensino Superior (1995). Especialização em Gestão estratégica de empresas (1997). Especialização em Ensino da Matemática (1998) pela Universidade Presidente Antônio Carlos. Mestrado em Psicopedagogia pela Universidad de La Habana (2001). Nairon Neri Silva Especialista em Orientação a Objetos e Aspectos pela Universidade Federal de Lavras (2011), graduado em Ciência da Computação pela Universidade Presidente Antônio Carlos (2009). Atualmente é professor do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). Robson de Souza Resende Bacharel em Ciência da Computação e mestre em engenharia elétrica com ênfase em engenharia de computação e sistemas adaptativos. Possui vasta experiência em docência para alunos de ensino médio, técnico e superior. Orientou dezenas de alunos em trabalhos de conclusão de curso, além de possuir publicações em conferências internacionais na área de jogos digitais no ensino e inteligência artificial. Trabalhou com desenvolvimento de sistemas para web, onde atuou como full-stack. Atualmente possui 2 softwares registrados no INPI, que são tecnologias para auxílio em processos de aprendizagem. Ler On-line

Práticas em computação: desenvolvimento de aplicações e tecnologias em diversos contextos Read More »

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 5

Organizado por: Prof.° Me. Paulo Marcos Ferreira Andrade ISBN 978-65-5379-142-8 DOI: 10.47573/aya.5379.2.142 N° páginas: 162 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 21-12-2022 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Baixar Livro Sobre o Livro Organizado por Sobre o Livro A publicação de um texto técnico ou científico é uma das formas mais utilizadas para transmitir à comunidade o conhecimento adquirido durante o desenvolvimento de um projeto ou de uma pesquisa. O compartilhamento de conhecimento promove o acelerado desenvolvimento da sociedade, além de um crescimento pessoal e profissional através das trocas de aprendizados.Portanto, neste livro intitulado “O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios – Vol. 5” são compartilhados conhecimentos interdisciplinares adquiridos por cada autor durante o desenvolvimento de seus estudos. A abrangência deste volume envolve diversos temas voltados ao ensino da matemática, onde os pesquisadores apresentam os resultados obtidos através da aplicação de diferentes teorias e práticas.A fim de proporcionar uma experiência de leitura agradável, esta obra encontra-se organizada em dez (10) capítulos abordando diversas temáticas e discussões, demostrando a evolução proporcionada através do compartilhamento do conhecimento técnico e científico na área da matemática. Os estudos abordam discussões como: ensino da matemática na atualidade; história da matemática na BNCC; o lúdico e os jogos digitais educacionais no ensino da matemática; curricularização da extensão nos cursos de graduação e nos cursos de licenciatura em matemática; dificuldades no processo do ensino-aprendizagem de matemática; etnomatemática e a educação do campo; paradoxo metodológico da formação docente em matemática; o ensino da matemática e da geografia no 1º ano do ensino fundamental; two famous conjectures; e por fim, um estudo Geometria Maceniana.Espero que através deste livro você possa aprender novas teorias e práticas para seu desenvolvimento pessoal e profissional e que também promova o compartilhamento destes conhecimentos com todos ao seu redor, impulsionando assim o desenvolvimento de nossa sociedade. Boa leitura!   Prof.° Me. Paulo Marcos Ferreira Andrade Organizado por Paulo Marcos Ferreira Andrade Mestre em Ensino de Ciências e Matemática Pela UNEMAT. Licenciado em pedagogia pela UNEMAT. Licenciado em Letras:Português/espanhol pela UFMT. Esp. em coordenação pedagógica pela UFMT. Esp. em gestão escolar pela UFMT. Esp. em educação do campo pela AFIRMATIVO. Atua como professor na educação Básica desde de 1999, e atualmente é coordenador pedagógico na Extensão Municipal SOS Criança. Sumário Capítulo 1Por que educar é um ato de resistência?Walquiria Marcelina de Almeida, Kátia Regina de Souza da Silva e José Guilherme de Oliveira CastroDOI: 10.47573/aya.5379.2.87.1Páginas: 10-20 PDF Ler On-line

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 5 Read More »

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4

Organizado por: Prof.° Me. Paulo Marcos Ferreira Andrade ISBN 978-65-5379-088-9 DOI: 10.47573/aya.5379.2.107 N° páginas: 52 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 31-08-2022 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Baixar Livro Sobre o Livro Organizado por Sobre o Livro Nobres professores e professoras que ensinam matemática.É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p.28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender.Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”.Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR, 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ, 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe:a) Questões de ordem existencial ou ontológicaEstá ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicasA “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4 Read More »

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3

Organizado por: Paulo Marcos Ferreira Andrade ISBN 978-65-5379-030-8 DOI: 10.47573/aya.5379.2.72 N° páginas: 147 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 30-04-2022 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Baixar Livro Share on facebook Share on twitter Share on linkedin Share on whatsapp Share on email Sobre o Livro Organizado por Sobre o Livro Nobres professores e professoras que ensinam matemática…É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados.Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos.Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28).Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender.Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”.Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”.O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques.Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar.Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12).Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva.Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe:a) Questões de ordem existencial ou ontológicaEstá ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser.Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe.Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52)b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas;A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3 Read More »

You may not enjoy mathematics: (but you do not have to hate it)

You may not enjoy mathematics: (but you do not have to hate it)

Autor: Sandoval Amui ISBN 978-65-5379-015-5 DOI: 10.47573/aya.5379.1.39 N° páginas: 111 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 11-03-2022 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Download Share on facebook Share on twitter Share on linkedin Share on whatsapp Share on email Initial Words About The Author Initial Words In writing this book, I kept in mind the vast contingent of people, who say they hate math. In this book, I propose some innovative (although highly polemic) math concepts, which will lead us to a different math structure. I believe the speculative character of this book makes it quite different from others. I am aware this is a bold initiative, particularly coming from a person, who never had mathematics as his professional field of endeavor. Math is an ancient science, known as the “Queen of Sciences”, and reputed to be the most difficult discipline in any academic program. Just to prepare the reader’s mind, I say that the new math structure I propose (here named the “New Math Model”) will deliver the same useful results as the math structure in use (here called the “Traditional Math Model”) does. Next, comes the inevitable question: Why should anyone bother with the inconvenience and trouble to replace an ancient math structure, which yields useful results, by a new one, which delivers the same useful results? To that extent, I will present sustainable arguments to convince the reader that this new approach is worth the effort. Initially, I must say that the rationale behind theoretical explanations and the interpretation of results will be significantly different under the New Math Model. Additionally, any person with a minimal familiarity with math knows that, in addition to the useful results, the Traditional Math Model yields strange results, as imaginary roots of equations, equations with strange roots, indeterminate forms, multiplication and division operations with positive and negative numbers and terms, and other oddities not satisfactorily explained. Current concepts often accept positive values as equivalent to absolute values, what is not always a valid approach. It is undeniable that most students in math classes do not achieve the same performance and grades they do when attending other disciplines. In addition to poorer learning, it is no secret that most students and people in general dislike the science of math. I often hear highly skilled people say they hate math. It is an unquestionable fact that most people in their day-to-day activities only need an understanding of elementary math, a knowledge that does not go much further beyond the four basic arithmetic operations. This fact should be enough to justify the updating of the math programs in undergraduate schools. Complex and abstract matters should be part of advanced math programs. I dare to say that some unproven conjectures and unsolved math problems, including the so-called “Millennium Problems” (math problems the Clay Mathematics Institute offers significant money prizes to whom will solve any of them) may be improper statements, formulated on invalid premises. In other words, it is not possible to prove a conjecture or solve a problem, if said conjecture or problem does not exist. Notwithstanding all these unquestionable odd situations, specialists keep adding new theories to the math model in force, building a giant structure over a defective foundation. Any time they find an inconsistent result, they provide strange (and clearly unacceptable) explanations, instead of questioning the fundamentals used. We have to accept the obvious conclusion: there is something wrong with math! That conclusion is the main reason why we should open our minds, and consider a new math structure, simpler and more consistent math model, free of poorly explained odd results, less abstract and better aligned with the real world. This is an attempt to improve students’ achievements and people’s appreciation when dealing with math matters. The introduction of the new math structure fundamentals is the goal I have in mind. It may sound too presumptuous, I admit. However, it is simply a well-meaning attempt to raise and offer a different view about certain math subjects. If you don’t try, you won’t fail. If you do try, you may fail anyway, but you may succeed. In the following pages of this book, I will present arguments, which support my own answer to the question made above, as well as the guidelines to follow to achieve that target. In addition to questioning some math results and their odd explanations, I accepted a different interpretation for some math fundamentals, as the concept of numbers, and introduced a Fundamental Axiom of Mathematics and an Alternative Cartesian System. As a by-product, I made a clear distinction between positive values and absolute values. I also took the opportunity to review other traditional math subjects, such as Pythagoras’ Theorem and Fermat’s Conjecture (Fermat’s Last Theorem after Andrew Wiles), two math subjects, which, in my view, we cannot treat as pure algebraic matters. I must emphasize that I limited the scope of this book to the analysis of math fundamentals. It is not my intention to extend the application of the innovative concepts of the New Math Model to the realm of pure mathematics, or to the math segments of applicable math, except to a few elementary illustrative examples, with the purpose to test their feasibility. Nevertheless, to the extent I could verify, they worked perfectly. It is also relevant to emphasize that the introduction of innovative concepts to the science of math will not be sufficient to improve students’ achievements when attending courses on this science. It is also necessary to review and update the didactic approach adopted by academic programs. The present approach, in addition to dealing with questionable abstract subjects, emphasizes the calculation phase when solving math problems. This is a mechanical task that modern machines will perform with incomparable speed and accuracy, leaving in a secondary plane the reasoning about the problems, what they mean, which math concept to use to handle them, and how to interpret the results. As a tool to serve other areas of the human knowledge, math deals

You may not enjoy mathematics: (but you do not have to hate it) Read More »

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2

Organizado por: Prof.° Me. Paulo Marcos Ferreira Andrade ISBN 978-65-5379-012-4 DOI: 10.47573/aya.5379.2.62 N° páginas: 194 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 2022-02-26 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Baixar Livro Share on facebook Share on twitter Share on linkedin Share on whatsapp Share on email Sobre o Livro Organizado por Sobre o Livro Nobres professores e professoras que ensinam matemática…É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados.Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos.Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28).Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender.Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”.Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”.O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques.Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar.Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12).Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva.Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe:a) Questões de ordem existencial ou ontológicaEstá ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser.Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe.Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52)b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas;A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2 Read More »

Linguagem R: conceitos e aplicações

Linguagem R: conceitos e aplicações

Autor: Diogo Ricardo da Costa ISBN 978-65-5379-014-8 DOI: 10.47573/aya.5379.1.38 N° páginas: 73 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 2022-02-25 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Baixar Livro Share on facebook Share on twitter Share on linkedin Share on whatsapp Share on email Sobre o Livro Organizado por Sobre o Livro Neste livro apresentaremos alguns conceitos envolvendo a linguagem R. Começaremos mostrando detalhes de dois softwares, chamados RStudio e Visual Code Studio. Em seguida, abordaremos conceitos como o de variáveis, matrizes, vetores, data frames, listas, condicionais e loops. Após assimilar todos os conceitos básicos, mostraremos como são criadas funções e como trabalhamos com manipulação de dados. Abordaremos o uso do R Markdown, que cria páginas em HTML ou arquivos PDF de forma bastante rápida e prática. Detalharemos também a biblioteca Shiny, capaz de criar aplicativos dinâmicos. Na última parte do livro mostraremos dois exemplos de aplicações, onde um deles é um sistema caótico bastante conhecido e o outro é um exemplo clássico de estrutura fractal. Prof.° Dr. Diogo Ricardo da CostaInstituto de Matemática e Estatística – IME – USP Organizado por Diogo Ricardo da Costa É doutor em Física pela USP (Universidade de São Paulo). Obteve seu diploma de Bacharelado, Licenciatura e Mestrado em Física pela UNESP (Universidade Estadual Paulista). No doutoramento, passou por um período de doutorado sanduíche pela Universidade de Bristol (2013). Atualmente é pós-doutor da UFPR. Sua principal linha de pesquisa envolve o estudo de sistemas dinâmicos não-lineares e caos, leis de escala, mapeamentos discretos, dinâmica caótica, aceleração de Fermi, bilhares clássicos e autômatos celulares. Mais recentemente tem trabalhado com dinâmica neuronal, considerando um ou mais neurônios acoplados em rede. Outra área de interesse é no estudo de grafos. Possui diversos trabalhos publicados em periódicos internacionais, dentre estes, Physical Review E, Communications in Nonlinear Science & Numerical Simulation e Journal of Physics A. Ler On-line

Linguagem R: conceitos e aplicações Read More »

Fundamentos de uma matemática alternativa

Fundamentos de uma matemática alternativa

Autor: Remo Mannarino ISBN 978-65-5379-008-7 DOI: 10.47573/aya.5379.1.36 N° páginas: 68 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 2022-02-16 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Baixar Livro Sobre o Livro Sobre o Autor Sobre o Livro Publico este livro após três anos inteiramente dedicados à pesquisa dos fundamentos da matemática, ao longo dos quais escrevi outros dois, “Reflexões de um matemático acidental” e “A matemática pode ser diferente?”, editados pela Catalivros, respectivamente em 2019 e 2020. Quem ler esses dois livros precedentes, que por razões pessoais escrevi, apressadamente, antes de concluir a pesquisa, e compará-los com este terceiro livro, irá constatar que fui progressivamente aprimorando os entendimentos e melhorando as explicações.Devo primeiramente explicar quais são as minhas razões, pois parecerá estranho, e até impertinente, que um leigo como eu esteja a sugerir alterações na matemática – uma irônica contradição com o meu comportamento de nunca ultrapassar a sábia recomendação de que o sapateiro não deve elevar-se para além e acima das suas sandálias.É que, já octogenário e quase por acidente, decidi em 2119 revisitar os fundamentos da matemática, da qual estava afastado havia mais de sessenta anos. Tudo começou quando meu amigo Astyages Brasil da Silva, profundo conhecedor de geometria e de álgebra, escreveu centenas de cartas a universidades, autoridades, jornalistas, empresas e matemáticos de todo o mundo, nas quais solicitava apoio para apresentar um novo modelo matemático, que desenvolvera, segundo dizia, para escoimar de erros a matemática atual.Astyages, que produzia textos com dificuldade, pediu-me para redigir essas cartas, entre 2007 e 2016, o que explica os numerosos encontros que tivemos em minha residência. Nessas ocasiões, manifestava com muita ênfase seu desencanto com a matemática oficial e fazia comentários sobre diferenças que havia entre seu “novo modelo matemático” e o que ele chamava de “modelo matemático atual, obsoleto e equivocado”. Veja no Anexo I alguns desses comentários.Fui surpreendido com o falecimento do amigo, em 20 de setembro de 2017, sem que eu saiba se deixou registros de sua obra e com quem os deixou. Tanto quanto seja do meu conhecimento, Astyages nunca mostrou seu modelo matemático para ninguém, restando-me apenas os comentários aludidos anteriormente, que também constam de um relato que fiz, “Astyages Brasil e o novo modelo matemático”, doravante neste livro citado como o “Relato” (veja Anexo II), que repassei em 5 de dezembro de 2018 para amigos e afins, com o objetivo de alcançar algum matemático que se interessasse pelo resgate da obra.Não tive resposta por parte de nenhum matemático, infelizmente.Ao redigir o Relato, lembrei-me de que Astyages, na sua capacidade de extraordinário conhecedor de geometria descritiva, costumava afirmar desdenhosamente que “a matemática vigente só funciona no primeiro quadrante”. Embora ainda hoje ininteligível para mim, tive a percepção de que essa metáfora estava a me apontar uma trilha: a matemática que ele repudiava por seu lado incorreto há de funcionar de modo correto em certos lugares e situações.Com toda certeza funciona nos setores matemáticos mais simples, pensei então. E arbitrariamente assumi que o torneio matemático mais simples se desenvolve no setor das equações do primeiro grau. Era tentar aplicar o que ele dizia nos comentários e comparar o resultado com o que se faz habitualmente na matemática, tentando inferir o modelo procurado. Em muitos meses de atividade quase ininterrupta, após o Relato, e com apoio dos comentários e das informações contidas no mesmo, passei a formular hipóteses e a comparar procedimentos.Informo desde logo que, não obstante o enorme esforço de muitos meses que me fez avançar com o tema pelas madrugadas, não consegui chegar a nenhum resultado que se alinhasse com os comentários do Astyages.Ou seja, o mestre me deu algumas pistas, e entre elas não estava o pulo do gato.Nada obstante, o trabalho de buscar o modelo de Astyages não me resultou inútil, pois o passeio pelas entranhas da matemática acabou por reacender em mim a vontade de responder a uma questão que me acompanha desde os tempos colegiais:– Pode-se fazer matemática com números considerados neutros, sem nenhum sinal, descartando, pois, a existência de números “positivos”, “negativos” e “imaginários”?Decidi que, ao investigar essa questão, adotaria a estratégia de tentar definir cada termo ou expressão envolvidos nas operações, como, por exemplo, “número”, “número positivo”, “número negativo”, “expressões numéricas”, “contagens”, “somas algébricas”, “multiplicação”, “equações” e “polinômios”.Ao tentar definir “números negativos”, o que afinal não consegui, acabei por concluir que as operações matemáticas devem ser feitas com expressões numéricas de contagens, não com números considerados isoladamente. Assumi, a seguir, a tarefa de explicar por que “menos por menos dá mais”, o que me levou ao entendimento de que o multiplicador de contagens nunca pode ser negativo, o que é, sei agora, determinante na matemática.As duas percepções são de fato fundamentais. Descortinou-se a partir delas o que entendo seja uma nova matemática: os números são neutros; as contagens é que podem ser positivas e negativas, e somente com elas se fazem as operações matemáticas prestantes; a contagem negativa é a imagem de uma contagem positiva (e vice-versa); “números negativos” não têm quadrado; a equação, um instrumento da aritmética, é sempre do primeiro grau; a equação do segundo grau é na verdade uma equação do primeiro grau com duas versões interligadas; o polinômio é um instrumento da geometria e, tratando-se de um polinômio que importa, prestante, somente pode ser do primeiro, do segundo ou do terceiro grau.Esses entendimentos, e outros que deles derivam, transitaram vitoriosamente nos testes que fiz em todas as instâncias matemáticas a meu alcance, de modo que, se não cheguei ao “modelo matemático” de Astyages Brasil da Silva, também eu, ousadia que seja, passei a ter sugestões a apresentar.É o que faço neste livro.Por fim, confesso humildemente que comecei atirando no que vi e acabei acertando no que não vi, um caso típico de serendipidade. Mais humildemente ainda, esclareço que não pretendo competir com o genial amigo, cuja obra há de ser resgatada, para o bem da matemática e da ciência, extensivamente. Não deixo de pensar nas suas repetidas assertivas de que será necessário rever tudo que se estabeleceu

Fundamentos de uma matemática alternativa Read More »

Determinação de metais pesados no solo do cemitério municipal de Januária-MG

Autores: Karla da Silva Torres e Rayhan de Carvalho Alves ISBN 978-65-5379-007-0 DOI: 10.47573/aya.5379.1.35 N° páginas: 44 Formato: Livro Digital (PDF) Publicado em: 2022-02-09 Área do Conhecimento Licença: Creative Commons (CC-BY 4.0) Baixar Livro Share on facebook Share on twitter Share on linkedin Share on whatsapp Share on email Sobre o Livro Sobre os Autores Sobre o Livro Este trabalho tem como objetivo quantificar os metais pesados presentes no solo do cemitério Municipal de Januária – MG, que são liberados através do processo de decomposição do corpo humano ou devido à presença desses elementos na composição do caixão. As amostras físico-químicas foram coletadas de áreas próximas aos sepulcros onde foram analisadas pelo laboratório CAMPO, sendo detectados teores de alumínio e ferro, e depois comparadas com a lei vigente no estado de São Paulo, CETESB. Porém, na literatura pesquisada não consta valores para esses metais, já que são encontrados facilmente em grandes concentrações. Mas, por ser um laboratório com metodologias bem aplicadas, considera-se a situação do solo preocupante, o que se torna necessário, visando melhoria para a população, apresentar como solução para o problema um projeto arquitetônico de um cemitério vertical para a cidade de Januária. De uma maneira geral os resultados foram satisfatórios, oferecendo uma melhor compreensão da situação em que o cadáver humano pode passar e aprofundando nos riscos a saúde humana, colocando em destaque o despreparo dos órgãos responsáveis e falhas no gerenciamento destes. Karla da Silva TorresRayhan de Carvalho Alves Sobre os Autores Karla da Silva Torres Possui graduação em Licenciatura em Química pela Faculdades Prisma(2016), graduanda em Engenharia Civil pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG) e ensino médio pela Escola Estadual Olegário Maciel (2011). Tem experiência na área de Matemática. Rahyan de Carvalho Alves Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES – Minas Gerais). Especialista em Orientação, Supervisão, Inspeção e Gestão em Administração Escolar pela Faculdade Promove (SOEBRAS). Especialista em Gestão Ambiental e Biodiversidade com Ênfase em Geografia pela Faculdade Promove (SOEBRAS). Mestre e Doutor em Geografia pelo Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG – com Estágio Docente na instituição). Têm experiências, especialmente, nas áreas: (i) Geografia Escolar – Ensino, Aprendizagem e metodologias socializadoras (com foco para as ativas), com discussões sobre prática de formação; docência; relação professor-aluno; ensino-pesquisa e a importância do Estágio Curricular Supervisionado na contemporaneidade; e (ii) Geografia Cultural – com discussões atreladas a Cidade, Outsider, Insider, Turismo, Educação Patrimonial, Patrimônio e as categorias Paisagem e Lugar, sobre a perspectiva da Percepção Ambiental. Foi diretor-acadêmico, coordenador de pesquisa, professor e editor-chefe da Revista Científica (ISSN: 2236-9465) das Faculdades Prisma. Foi Coordenador-Geral da pasta de Extensão e professor das Faculdades Santo Agostinho. Atualmente é Professor Efetivo da UNIMONTES, ministrando a disciplina Estágio Curricular Supervisionado em Geografia, exercendo atividades de ensino, pesquisa e extensão na interface teórico-prático, campo escola-comunidade, com experiência em atividades de estágio e programas institucionais para formação de professores. Membro de grupos de ensino, pesquisa e extensão institucionalizadas na UFMG (Grupo de Pesquisa TERRA & SOCIEDADE) e na UNIMONTES envolvendo trabalhos nos sub-ramos da geografia anteriormente mencionados, com apoio da CAPES e FAPEMIG. Editor-Chefe da Revista Cientifica Ciranda do Departamento de Estágios e Práticas Escolares (Unimontes – ISSN: 1982-0097). Coordenador do projeto de Extensão, na subárea de Geografia, do Núcleo de Atividades para Promoção da Cidadania da Unimontes, onde promove o planejamento, orientação e coordenação da articulação dos acadêmicos de Geografia frente a docência em atividade de ensino para alunos da rede pública atendidos pela Universidade e Subcoordenador do Cursinho Popular Darcy Ribeiro – Emancipa Unimontes. Professor da educação básica entre os anos 2010 a 2021, atuando no ensino Fundamental II, Ensino Médio, Pré-vestibular, Pré-concursos e Cursos Técnicos. Pareceristas de Revistas Científicas e membro do corpo editorial da Unimontes. Professor-pesquisador com vários artigos publicados em periódicos e anais de eventos; organizador e autor de livros; organizador de eventos acadêmicos de âmbito regional, nacional e internacional, participando de bancas de concursos e exercendo orientações de trabalho de conclusão de curso.   Ler On-line

Determinação de metais pesados no solo do cemitério municipal de Januária-MG Read More »