Desempenho financeiro, valor empresarial e ações ecoeficientes: um estudo de empresas públicas e privadas do setor elétrico brasileiro
Autora:
Janaína Gabrielle Moreira Campos da Cunha Amarante
ISBN
978-65-5379-099-5
DOI:
10.47573/aya.5379.1.70
N° páginas:
72
Formato:
Livro Digital (PDF)
Publicado em:
11/10/2022
Área do Conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Licença:
O presente estudo teve como objetivo investigar a relação entre ações ecoeficientes, desempenho financeiro e o valor da empresa, a partir do respaldo teórico de duas seminais linhas da administração moderna, a teoria dos stakeholders e a teoria dos shareholders. A pesquisa consistiu em um perfil descritivo, com abordagem quantitativa, compreendendo um horizonte temporal de 5 anos (2010 a 2014) cuja amostra se consubstanciou em 25 empresas do setor elétrico brasileiro listadas na B3 (Públicas e Privadas). Com o intuito de estabelecer os scores de ecoeficiência, na primeira etapa foi empregada a técnica FDH (Free Disposability Hull), estimando a medida de eficiência técnica orientada para insumos. Na sequência, utilizou-se de modelos econométricos, com o emprego de regressão linear múltipla com dados em painel balanceado, realizando a combinação de dados de séries temporais e dados de corte transversal, com resultados auferidos em um nível de 95% de confiança. Dentre os resultados identificados, ressalta-se que sob a perspectiva de desempenho financeiro o indicador de retorno sobre patrimônio líquido (ROE) apresentou relação estatística significativa com a ecoeficiência. Neste aspecto, os achados deste estudo sugerem que empresas ecoeficientes podem gerar retornos ao capital investido pelos acionistas ou proprietários. Por outro lado, outras variáveis relacionadas ao desempenho financeiro não apresentaram significância estatística. No que tange ao valor da empresa, as estratégias associadas às ações ecoeficientes não promovem benefícios de valorização diferenciada no mercado. Os resultados da pesquisa sofreram interferências quanto à intensidade de investimentos em P&D, emergindo como importante variável moderadora na influência da relação investigada. Este estudo determina rumos e aponta novas possibilidades de pesquisa. Presume-se a relevante contribuição deste estudo para a literatura nacional e internacional, além de consubstanciar novas construções sobre o tema para o mundo corporativo.
Boa leitura!
Janaína Gabrielle Moreira Campos da Cunha Amarante
Janaína Gabrielle Moreira Campos da Cunha Amarante
Doutora em Administração pela PUC PR (2020), linha de pesquisa Estratégia em Organizações. Mestre em Administração pela PUC PR (2016), linha de pesquisa Sustentabilidade nas organizações. Especialista em Administração e Sustentabilidade pela Universidade Estadual do Paraná. Bacharel em Administração e Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Paraná. Docente de cursos de Graduação e Pós-Graduação presencial e EAD, especificamente nas áreas de Gestão Estratégica Organizacional, Governança Corporativa, Compliance, Logística Empresarial, Finanças, Contabilidade e Controladoria. Avaliadora de Periódicos e Congressos de expressão nacional. Autora de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais. Atuou como consultora em implementação de programas de qualidade, normatização e mapeamento de processos. Experiência profissional corporativa há mais de 15 anos (atuante), percorrendo as áreas de Administração, Controladoria, Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Sustentabilidade Empresarial, Gestão da Qualidade, Gestão de Processos, Gestão de terceiros e Relações Institucionais.
Sumário
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Capítulo 1
Por que educar é um ato de resistência?
Walquiria Marcelina de Almeida, Kátia Regina de Souza da Silva e José Guilherme de Oliveira Castro
DOI: 10.47573/aya.5379.2.87.1
Páginas: 10-20