
Depressão e Automedicação entre Estudantes da Área da Saúde: Prevalência, Causas e Impactos
Depression and Self-Medication Among Health Sciences Students: Prevalence, Causes, and Impacts
Autores:
Cainã Quesia Leal
Eduardo Augusto Monteiro Ribeiro
Maria Eduarda Domiciano Bernardo
Rafael Luiz da Silva Neves
Caroline Lacerda Alves de Oliveira
ISBN (Livro):
978-65-5379-771-0
DOI (Livro):
10.47573/aya.5379.3.4
DOI (Capítulo):
10.47573/aya.5379.3.4.16
N° páginas:
Pages
Formato:
Livro Digital (PDF)
Publicado em:
04/06/2025
Licença:
Resumo
O presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência, causas e impactos da automedicação relacionada à depressão entre estudantes universitários da área da saúde. A metodologia adotada foi uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados PubMed, SciElo e Google Scholar, abrangendo artigos publicados entre 2005 e 2024. Dos 302 artigos iniciais, após critérios rigorosos de inclusão e exclusão, quatro artigos foram selecionados para análise detalhada. Os principais resultados indicam alta prevalência de sintomas depressivos em estudantes da área da saúde, diretamente relacionados a fatores como sobrecarga acadêmica, privação de sono, pressão por desempenho e ambiente competitivo. A prática da automedicação, especialmente com psicofármacos como antidepressivos e ansiolíticos, revelou-se uma estratégia disfuncional frequente, agravando quadros depressivos e retardando o diagnóstico adequado. Além disso, constatou-se uma cultura acadêmica que naturaliza o sofrimento e desencoraja a busca por ajuda profissional. Conclui-se que há uma urgente necessidade das instituições de ensino superior adotarem políticas ativas de prevenção e promoção da saúde mental, com suporte psicológico contínuo e campanhas educativas para conscientizar sobre os riscos da automedicação.
Palavras-chave: automedicação; depressão; estudantes de saúde.
Abstract
This study aimed to analyze the prevalence, causes, and impacts of self-medication related to depression among university students in the health sciences. The methodology adopted was an integrative literature review, conducted using the databases PubMed, SciElo, and Google Scholar, encompassing articles published between 2005 and 2024. Out of the initial 302 articles, after applying strict inclusion and exclusion criteria, four articles were selected for detailed analysis. The main findings indicate a high prevalence of depressive symptoms among health sciences students, directly related to factors such as academic overload, sleep deprivation, performance pressure, and a competitive environment. The practice of self-medication, particularly with psychotropic drugs such as antidepressants and anxiolytics, emerged as a frequent dysfunctional strategy, exacerbating depressive conditions and delaying appropriate diagnosis. Moreover, an academic culture that normalizes suffering and discourages seeking professional help was observed. It is concluded that there is an urgent need for higher education institutions to implement active policies for the prevention and promotion of mental health, with continuous psychological support and educational campaigns to raise awareness about the risks of self-medication.
Keywords: self-medication; depression; health sciences students.
Ler On-line
