Bioengenharia tecidual em doenças renais: uma ponte entre o transplante e a medicina regenerativa
Autores:
Gisely Rocha de Freitas e Afrânio Côgo Destefani
ISBN
978-65-5379-103-9
DOI:
10.47573/aya.5379.1.73
N° páginas:
61
Formato:
Livro Digital (PDF)
Publicado em:
21-10-2022
Área do Conhecimento
Ciências da Saúde
Licença:
De acordo com dados globais, estima-se que a doença renal crônica (CDK) atinja 14,3% da população geral e, em média, 36,1% da população considerada de risco. A hemodiálise e o transplante renal são estratégias praticamente inevitáveis para estes pacientes. Assim, abordagens inovadoras de bioengenharia tecidual (TB) ajudariam a superar os desafios gerando novos rins a partir de um arcabouço de rim inteiro, com uma geometria 3D adequada, utilizando a aplicação de tecnologias de engenharia de tecidos. Objetivo: Analisar as aplicações da bioengenharia tecidual como uma possível alternativa terapêutica para regeneração de tecidos e órgãos renais danificados. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, com busca ativa nos bancos de dados Scielo, Lilacs, Biblioteca Virtual em Saúde e PubMed entre 2012 e o 1º semestre de 2021, delimitados através do Medical Subject Headings e Descritores em Ciências da Saúde, em inglês, à saber, “bioengineering AND biomedicine AND kidney systems” e em português “bioengenharia AND biomedicina AND doenças renais“. Foram incluídos trabalhos nacionais e internacionais e excluídos estudos como dissertações, teses e artigos publicados anteriormente ao ano de 2012. Resultados e discussão: Foram identificados preliminarmente 3.662 trabalhos, que após leitura do resumo, foram selecionados 38 ensaios, sendo que destes, apenas 22 trabalhos se aplicavam aos critérios de elegibilidade. Diante de todos os avanços observados na bioengenharia renal, há grande perspectiva quanto à confirmação da recuperação total da função renal após o transplante do novo rim projetado. Conclusão: Têm crescido cada vez mais os pacientes com doença renal de estágio terminal (ESRD), ao mesmo tempo em que a escassez de doadores de órgãos também tem aumentado. Há avanços no uso de células-tronco, por exemplo, e na medicina regenerativa, sendo que a TB pode ser uma opção de tratamento muito eficaz, podendo beneficiar os pacientes que necessitam de transplante renal. Entretanto é necessário elaborar estratégias para que os pacientes tenham acesso à tecnologia e possam usufruir de uma melhor qualidade de vida.
Boa leitura!
Gisely Rocha de Freitas
Bacharel em Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM.
Afrânio Côgo Destefani
Possui graduação em Farmácia (2004) e Especialização em Bioquímica (2005) pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM. Possui, também, Especialização em Biologia Celular e Citologia Clínica (2007) pela Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. Possui mestrado e doutorado em Biotecnologia pela mesma instituição. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Biologia Molecular, Gestão Laboratorial e Bioengenharia Tecidual.